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EXTR    http://aquieuaprendi.blogspot.com/2015/02/as-7-igrejas-do-apocalipse-e-as-atuais-cidades-na-turquia.html

 

As 7 igrejas e as ATUAIS cidades na Turquia

AS 7 IGREJAS DO APOCALIPSE E SUAS ATUAIS CIDADES ‘NA TURQUIA’


 

A Paz do Senhor Jesus!
Há alguns dias estava pesquisando/estudando/meditando sobre um tema para Ministrar na Igreja ‘Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.’ Apocalipse 3:11; e o Espírito Santo me inspirou a expor, aqui no Blog, sobre como estariam as cidades ‘atualmente’ em relação às 7 cidades mencionadas nas Sagradas Escrituras nas Revelações do Livro de Apocalipse às sete Igrejas da Ásia menor.
 
Espero que seja proveitoso para todos assim como para mim o foi.
Sempre aprendendo!
Sempre com uma Atitude de Aprendiz!
Assim cresçamos na Graça e no Conhecimento!
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  2-Esmirna – A Pérola do Egeu – Hoje conhecida como IZMIR, era conhecida como Smirna por anos, possivelmente como o nome das árvores de mirra que cresciam nessa área. Está localizada no meio da costa ocidental da Turquia, no Golfo de Izmir. O primeiro assentamento de Esmirna foi fundado pelo Eólios** no 11 º século a.C.. Dois séculos mais tarde, os Iônicos conquistaram a cidade. Durante o reinado de Alexandre, o Grande, Esmirna foi restabelecida e atingiu o seu pico no terceiro e segundo séculos a.C.. 

Esmirna havia crescido para ser uma das mais bonitas cidades Iónicas, beneficiada com a sua posição vantajosa, que deu impulso ao comércio com outras cidades. Um terremoto que ocorreu em 178 d.C. danificou Smyrna a sério, mas o imperador Romano Marco Aurélio a reconstruí.

 

Continuamente, os Bizantinos seguiram aos romanos e o Cristianismo foi introduzido durante o reinado de Constantino, o Grande. No século 11 d.C., os Seljúcidas conquistaram Esmirna, durante a Primeira Cruzada, tornou-se novamente dos Bizantinos. Em 1415, os Otomanos tomaram o controle e depois da I Guerra Mundial, em 1919, o Tratado de Sèvres atribuía Esmirna à Grécia. Por volta de três anos depois, em 1923, o Tratado de Lausanne, dava Esmirna sob a soberania do sultão.
 
 
Esmirna era freqüentemente chamada a cidade mais bela da Ásia Menor. Ruas pavimentadas com belo design cortavam o centro de negócios. Grandes séries de colunas criavam o senso de grandeza e graciosidade. O Ágora ou mercado público, que estava localizado próximo ao porto, era o centro do comércio e vida social. Produtos eram trazidos para dentro de Esmirna pelo mar e do interior para serem vendidos ali. Durante o festival de Dionísio, o Ágora era usado para procissões em honra dos deuses.
 


Hoje em dia, Esmirna, IZMIR, é uma das três maiores cidades da Turquia. É um dos centros comerciais mais importantes da Turquia e ao mesmo tempo é um destino de férias popular graças as suas numerosas praias e clima quente.

 
**Eólios – um dos grupos étnicos responsáveis pela criação do povo grego. Os Eólios receberam essa denominação, pois acreditavam que sua origem estaria ligada ao deus grego dos ventos, Éolo.

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 7  Laodicéia – Denizli / Pamukkale – foi uma das mais prósperas cidades da Frígia, durante a época romana. Localizada a cerca de 60 km a leste de Éfeso. Originalmente chamada de Dióspole (Diospolis) e Roa (Rhoas), foi chamada de Laodiceia em homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade.

Era uma das mais importantes cidades da Ásia Menor. Tornou-se uma das primeiras sedes do Cristianismo. Possuía, bancos, indústria têxtil e uma escola de medicina que produzia colírio para os olhos, embora tivesse problemas com o abastecimento de água. Em certa ocasião, foi construído um aqueduto que transportava as águas térmicas vindas de Hierápolis. O sol amornava a água, porém, quando a água chegava na cidade, não estava nem quente e nem fresca, mas apenas morna. (ver Ap 3. 14 – 22) 

 

Durante as guerras entre muçulmanos da Idade Média, Laodicéia foi destruída e abandonada. No século dezessete os viajantes notaram que a cidade estava habitada somente por lobos e raposas. Suas ruínas permanecem desoladas hoje como se fora fantasma.

Hoje, sucedendo Denizli – A área de Denizli foi ocupada desde a Pré-história e nas suas proximidades existiram várias povoações na Antiguidade Clássica, dos quais os mais importantes são as cidades greco-romanas de Hierápolis e Laodiceia, as quais existiram até à era bizantina. Denizli é a sucessora da Laodiceia greco-romana.
 
Pamukkale é também conhecida como Hierapolis e é mundialmente famosa graças às suas águas termais que formam um dos cenários naturais mais impressionantes jamais vistos. Em épocas anteriores, acreditava-se que esses tinham poderes de cura e isso fez com que a cidade se tornasse incrivelmente popular. Durante o período Romano, a cidade atingiu o seu auge de desenvolvimento graças às fontes termais.

Hierapolis era o nome da antiga cidade que foi, possivelmente, fundada pelo rei de Pérgamo, Eumenes, no segundo século AC.
 
Pamukkale fica a 18 Km da cidade turca de Denizli.
O conjunto de piscinas termais de origem calcária dispostas em uma montanha de mais de 200 metros de altura, branca como neve, justifica o nome Pamukkale, que em turco quer dizer “Castelo de Algodão”.
 
O famoso “Castelo de Algodão” surgiu devido à precipitação de carbonato de cálcio vindo das águas quentes da montanha e que dão origem às piscinas de mármore travertino.
 
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4-Tiatira / Tyateira – era o nome antigo da moderna cidade turca de AKHISAR. Era um importante centro comercial na Ásia menor e foi fundada por um dos generais de Alexandre, o Grande, em 280 a.C. para ser um posto militar. 

Foi destruída por um grande terremoto durante o reino de Otávio Augusto (27 a.C. – 14 d.C.), mas foi reconstruída com a ajuda do Império Romano.

A cidade em si dava a impressão de “fraca tornada forte”.


Era famosa pelo seu comércio e por sua produção de têxteis, incluindo o índigo. Segundo os Atos dos Apóstolos, uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos (Atos 16:14).

‘No fértil Vale do rio Líco, acerca de 59 quilômetros a sudeste de Pérgamo, na estrada que ia para Sardes, ficava a pequena mas crescente e rica Tiatira, colonia Macedônica, fundada por Alexandre Magno, depois da destruição do Império Persa.’



Na Antiguidade, a cidade era conhecida pelas suas muitas guildas** comerciais. E, para poder trabalhar no comércio era necessário que o cidadão pertencesse a alguma guilda, sendo muito comum que os membros dessas associações participassem de festas dedicadas ás divindades pagãs. Os crentes de Tiatira viviam cercados de práticas pagãs, como idolatria e imoralidade (ver Apocalipse 2. 20)

** Guildas – estava relacionado ao processo de renascimento comercial e urbano que ocorreu na Baixa Idade Média (séculos XIII ao XV)
Existiam guildas de alfaiates, sapateiros, ferreiros, artesãos, comerciantes, artistas plásticos entre outros profissionais. Tinham como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos e profissionais dos trabalhadores que faziam parte delas.
Para manter o funcionamento destas associações de mutualidade, os trabalhadores associados eram obrigados a pagar uma determinada quantia.4  xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

 
Google Images

    3-Pérgamo – a atual Bergama – é uma antiga cidade grega que situava-se na Mísia, no noroeste da Anatólia (Turquia), a mais de 20 km do Mar Egeu numa colina isolada do vale do Rio Caicos.


Com a ajuda dos romanos, Pérgamo ganhou independência dos Selêucidas** em 190 a.C., e passou a fazer parte do império romano a partir de 133 a.C.. Durante mais de 200 anos, foi a capital da província romana da Ásia.
Basílica vermelha – Pérgamo – Bergama

A prestigiosa Biblioteca de Pérgamo perdia em importância apenas para a tão famosa Biblioteca de Alexandria (Egito).

Foi o povo de Pérgamo que começou a usar peles de animais para fazer pergaminho, substituindo o papiro.
Pérgamo tornou-se importante no período helenístico**.

Templo de Trajano

No 8 º século d.C, os Árabes atacaram e danificaram a cidade, mas a sua Acrópole foi refortificada, alguns anos depois. Em 1330, Pérgamo foi conquistada pelos Otomanos, que estabelecera, uma pequena cidade com mesquitas, bazares e banhos. A nova cidade era chamada Bergama.

**O Império Selêucida foi um Estado helenista que existiu após a morte de Alexandre, o Grande da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. Entre 323 e 64 a.C. existiram mais de 30 reis da dinastia selêucida

**Período Helenístico: caracterizava-se pela difusão da civilização Grega numa vasta área que se estendia do Mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central (por Alexandre, o Grande)

 
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1-  Éfeso- Selçuk* / Kusadasi* – é uma das antigas cidades mais famosas graças ao fato de que foi preservada em uma muito boa condição até hoje em dia, enquanto as escavações foram sendo realizadas por mais de cem anos. 

Os restos antigos que foram encontrados na cidade, datam principalmente de volta dos anos Romanos, quando Éfeso era a segunda cidade mais importante do Império Romano, depois de Roma. Esta tinha sido desenvolvida para um centro comercial atraindo comerciantes de países vizinhos. Seu porto ligava às regiões do leste com o Mar Mediterrâneo e foi o ponto de partida da Estrada Real para Susã.

Biblioteca de Celso – Éfeso

Biblioteca de Celso, a mais bem conservada e impressionante das ruínas: com espaço para abrigar 12.000 pergaminhos, foi a terceira mais importante do mundo antigo depois das bibliotecas antigas de Alexandria e Pérgamo; e assim como estas, também seu precioso acervo foi completamente destruído.

Éfeso foi uma das grandes cidades dos Jônios** na Ásia Menor, situada no local onde o rio Caystro deságua no Egeu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre libertou-a em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades alcançadas pela pregação dos apóstolos.
 

Em Éfeso localizava-se o Templo de Ártemis ‘gregos’ (também conhecido com Templo de Diana ‘romanos’)

Templo de Ártemis
Kusadasi
Selçuk

*Selçuk – cidade que serve como porta de entrada para Éfeso.

*Kusadasi – é o segundo maior porto de cruzeiros depois de Istambul, principalmente devido às atrações arqueológicas em Éfeso.

**Os Jônios formavam um povo indo-europeu que se estabeleceu na Ática e no Peloponeso, foi a primeira das quatro etnias na Hélade que seriam responsáveis pela formação do povo grego.
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     5- Sardes ou Sárdis – província de Manisa – correspondente ao moderno vilarejo turco de Sart. Foi a capital do antigo reino da Lídia, sendo depois sede de uma província romana da Lídia, durante o Império Romano, após as reformas administrativas de Diocleciano, continuando a pertencer a Roma depois e durante o período bizantino.

Manisa

Foi situada numa rota comercial importante no vale do Hermo, com a parte superior da cidade (a acrópole) quase 500 metros acima da planície, nos rochedos íngremes do vale.

Era uma cidade próspera, em parte devido ao ouro encontrado no Pactolos, um ribeiro que passava pela cidade. A cidade antiga fazia parte do reino lídio. Pela produção de ouro, prata, pedras preciosas, lã, tecido, etc., se tornou próspera. Os lídios foram o primeiro povo antigo a cunhar regularmente moedas.

Em 546 a.C., o rei lídio, Croeso, foi derrotado pelos Persas, sob o Ciro o Grande, que fez dela uma satrapia. O incêndio de Sardes pelos atenienses em 499 a.C., provocou a invasão da Grécia pelos Persas, nos reinados de Dario e Xerxes. Em 334 a.C., a cidade se rendeu a Alexandre, o Grande. Em 214 a.C., caiu outra vez a Antíoco, o líder Selêucida da Síria.

Durante o período romano, pertencia à província da Ásia, mas nunca mais recuperou o seu prestígio. Era uma cidade com um passado glorioso e um presente de pouca importância em termos políticos e comerciais.

Podemos destacar que, a importância da cidade era devida ao seu poderio militar, à sua relevante localização ligando o Egeu ao interior e a situar-se em um vale muito fértil.

A principal atividade econômica exercida em Sardes era a indústria de tapete.

Relatos históricos apontam que foi destruída por um terremoto.
Ao que parece, a igreja local tinha um certo renome em certas áreas de Sardes, mas na realidade a igreja estava morta.



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    6-Filadélfia – corresponde à cidade turca de Alasehir, situada a 130 km ao leste de Esmirna. e a cerca 45 km a sudeste de Sardes. Portanto, por situar-se em um local estratégico, Filadélfia foi uma cidade que exerceu grande influência sobre aquela região do mundo antigo.

 
Filadélfia foi estabelecida, no vale Cógamo, no sopé do Monte Tmolo, pelo rei Átilos Filadelfos II de Pérgamo em 189 a.C. Ao construir a cidade, tinha  como objetivo helenizar a região que, até aquela época, usava como língua comum, o gálico.      
 
O nome significa “amor fraternal”;  em homenagem a seu irmão Eumênes II, que o precedeu no trono, afim de assinalar a grande amizade que os ligava.
 
Filadélfia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. (região de intensa atividade sísmica)
 
 
Há um fato notável sobre essa igreja, até em sua posição geográfica: A estrada, que de Éfeso ia para leste, tinha uma concorrente, aquela que, vindo do porto de Esmirna, passava por Filadélfia, e, através da Frigia, dirigia-se para o grande planalto Central. Filadélfia, se observarmos bem, ficava na rota da estrada do correio imperial que vinha de Roma e atravessava o porto de Trôade, seguindo para Pérgamo, Sardes, Antioquia (capital da Psídia), depois de atravessar outras regiões, essa via alcançava a Antioquia (capital da Síria), e finalmente, costeando, alcançava Jerusalém. Eis uma das razoes porque o Senhor disse: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” (v. 8). ‘Porta do Evangelho’ – Missionário.