a figueira seca

dia 11   3ª feira   O episódio do templo foi entremeado pela  repreensão à figueira sem frutos, pelos gregos que queriam ver a Jesus e pelos ensinos de João 12  

 Certa vez, ouvi pregação sobre “campos virgens”, que no original refere-se a campos largados, deixados de lado, improdutivos: Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo alqueivado; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós’ ( Os 10.12 ) . Precisamos atentar para as áreas da nossa vida que temos deixado de cultivar, o que não é fácil hoje em dia, com tantas atividades, solicitações, problemas com distâncias e trânsito.Além de distrações como TV e Internet, que se não estivermos atentos, ‘rouba’ muito de nosso tempo que poderia ser dedicado ao Senhor, à reflexão, planejamento da vida, conversas em família.
1- A questão da figueira é que ela parecia ter frutos e não tinha. Mt 7.16-20  Fala de uma vida de aparências, de falsa espiritualidade: do que se faz só para os outros verem, enquanto o fruto do Espírito brota silencioso, do íntimo ( Gl 5.22) Mas todos podem constatar a obra de Deus sendo feita naquela vida

2- Os gregos queriam ver a Jesus: gentios buscavam conhecê-lO, enquanto os judeus queriam eliminá-lO : religião fria, legalista e dogmática “mata’ Jesus.Que nosso coração sempre busque ‘ver’ a Jesus,  através da Palavra.

3- Outro ponto importante, é que Jesus veio em momento histórico quando até os gentios estavam com o coração sentindo necessidade que só Jesus pode preencher :  filósofos haviam despertado na Humanidade o pensamento abstrato propondo teorias, em meio a muitos sofismas = raciocínio que parece correto mas leva a conclusão falsa. *Pilatos expressa a busca dos gentios, ao perguntar a Jesus : que é a Verdade? ( João 18.38)  Jesus já havia dito:       ‘Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;  ninguém vem ao Pai, senão por mim’  mas   ( João  14.6) 

> é como se Jesus tivesse dito:  Eu sou ‘a senha correta’ que dá acesso ao Pai -x-

 

( Interessante ler “A dinâmica da vida autêntica”)