Como surgiu o livro (1)

26.10  A necessidade de registrar fatos importantes  ou  ocorrências  do cotidiano fez surgir a escrita que necessitava de uma base …onde as letras seria escritas  História  interessante. História  da escrita está ligada à  fabricação do papel e, a evolução de ambos acabou  no livro com o formato que conhecemos hoje.
Através dos séculos,  paulatinamente, desenvolvem-se escrita e  papel  até chegar aos romanos que começam a usar o sistema de códice(
páginas sobrepostas em vez de rolos)
Preparando a Reforma  acionada por Lutero, Deus move homens em toda a Europa

1- Wyclif , na Inglaterra, Organiza a 1ª tradução completa da Bíblia para o inglês
contra a vontade do Papa ( 1374- 84 )

2- Líderes surgem em três países diferentes mas com a mesma visão dada por Deus
2.1 Martinho Lutero,na Alemanha 2.2 Ulrico Zwíglio na Suíça    2.3 João Calvino na França

3- Gutenberg  inventa a imprensa por volta do ano de 1450,“A Bíblia de Gutenberg” é considerada o primeiro volume impresso da Europa.  Começa o interesse do povo em aprender, para ler a Bíblia.
&  e agora, com o computador, ninguém mais quer saber de ler livros,
> será por isso, também, que haverá _ sede pela palavra?
‘Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem [sede ]de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.’ Am 8.11 -x-

PARA QUEM QUER SABER MAIS: a História em seus detalhes …

a ESCRITA :   O homem sempre sentiu necessidade de documentar e de comunicar às próximas gerações fatos importantes e até costumes rotineiros do cotidiano.
O livro, geralmente, é combinação de papel IMPRESSO e encadernado: envolve três etapas diferentes: manufatura do papel, técnica de impressão e arte de encadernar
Pré história; documenta fatos importantes com pinturas nas paredes das cavernas
Fatos importantes foram preservados através da transmissão oral: relato dos eventos marcantes na história da família, da comunidade e do mundo da época eram contadas pelos anciãos ao pé do fogo ou em ocasiões especiais
A História começa com a escrita cuneiforme que surgiu há mais de 4 mil anos atrás, entre os sumérios. Mas a escrita precisava ter uma base que, inicialmente, foi em placas de barro.
 Na cidade de UR, chegou a ter uma Biblioteca com essas placas de barro e, em escavações arqueológicas  descobriu-se bilhetes deixados para pessoas da família 

    Então, pode-se supor  que Abrão  soubesse ler e escrever, Gn 11.31   

   Cerca de 3000 a.C., os egípcios inventaram o papiro feito de uma planta que crescia às magens do rio Nilo. Depois vieram os pergaminhos feitos de couro curtido de bovinos, bem mais resistentes. Finalmente, o papel foi inventado na China 105 anos depois de Cristo (d.C.), por T’sai Lun. Ele fez uma mistura umedecida de casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas, e outros produtos que contivesse fonte de fibras vegetais. Bateu a massa até formar uma pasta, peneirou-a e obteve uma fina camada que foi deixada para secar ao sol. Depois de seca, a folha de papel estava pronta! A técnica, no entanto, foi guardada a sete chaves, pois o comércio de papel era bastante lucrativo. Somente 500 anos depois de o papel ter sido inventado, os japoneses conheceram o papel graças aos monges budistas coreanos que lá estiveram. Em 751 d.C, os chineses tentaram conquistar uma cidade sob o domínio árabe e foram derrotados. Nessa ocasião, alguns artesãos foram capturados e a tecnologia da fabricação de papel deixou de ser monopólio chinês. Mais tarde, os mouros invadiram a Europa, mais precisamente a Espanha e lá deixaram uma forte influência cultural e tecnológica. Foi assim, que os espanhóis conheceram também a técnica de dobrar papeis que ficou conhecida como papiroflexia. O processo básico de fabricação de papel criado por T’sai Lun foi sendo sofisticado e que possibilitou uma imensa diversidade de papeis quanto à texturas, cores, maleabilidade, resistência, etc.
fonte:http://wikis.lib.ncsu.edu/index.php/Chinese_Invention_of_Paper_and_Papermaking_-_Sam_Lipes_and_Travis_Bernard
extr http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Origami/Documentos/indice_origami_papel.htm
No tempo de Jesus, o Novo Testamento já foi escrito em folhas sobrepostas em vez de rolos como era costume até então .Mas as cartas e documentos ainda eram escritas em formato de rolos. As cópias eram todas feitas à mão por pessoas especializadas chamadas copistas.
Só em …. com a descoberta da imprensa é que foi posível fazer cópias em grande escala o que fez surgir o livro como o conhecemos hoje.
Sabendo os fatos um pouco mais detalhadamente.
4.000aC grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, Usavam placas de barro onde cunhavam a escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, deve-se às tais placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.Edificaram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.Onde havia até grandes bibliotecas. J e quem morava lá? o sr ABRÃO… Gn 11
Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra.

recobertos com fina camada de cera. As primeiras canetas da escrita cuneiforme eram pequenos cilindros de madeira apontados e … Esquentando-se a cera, apagava o que estava escrito e reutilizava o mesmo pedaço de arglia.
A seguir veio o khartés ( volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O ‘volumen’ era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um ‘volumen’ era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.
O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta – daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais ‘recentes’ são datados do século II a.C..
Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado.
O ‘volumen’ também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códex (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro. Uma conseqüência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente a obra com o livro.
A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura se dava tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.

Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_livro

O PAPEL tem sua história ligada a legítimos e nobres ascendentes. Além das placas de argila, ossos, metais, pedras, peles, o homem escreveu, desenhou, e pintou em papiro, sobre o líber e logo a seguir em pergaminho.

O mais antigo papiro já encontrado data por volta de 2200 a.C.,pertence ao Museu Britânico; o papiro foi o suporte de escrita de uso corrente até os primeiros séculos da era Cristã, em toda Europa, e regiões asiáticas, e norte da África: Egito, de onde se originou.

O pergaminho tornou-se o principal suporte de escrita durante quase toda a idade Média. O palimpseto, designa o pergaminho já usado e reaproveitado. O fenômeno do reaproveitamento do papiro repetia-se assim, com relação aos pergaminhos.

Com a introdução do papel na Europa, os outros suportes de escrita e desenho desapareceram, restando a lembrança do papiro, na palavra papel, paper, papier.

Em 105 AD o papel foi Inventado na China, por T’sai Lun. Sua rota foi longa e lenta:

O papel só conseguiu atingir a Europa 10 séculos mais tarde, por caminhos tortuosos e difíceis. Dois chineses capturados pelos muçulmanos, conseguem sua liberdade revelando o segredo da fabricação do papel_ que conheciam
Os árabes o produziam, comercializavam-no, e o transportavam da Ásia pelo norte da África, e de Alexandria, Trípoli e Tunísia, faziam-no chegar à Espanha, e em seguida à França. Outros países que produzem papel artesanal de maneira rudimentar e ancestral são: Índia, Paquistão, Nepal, Tibet, etc. Na América, encontrou-se um papel semelhante ao papiro produzido pelos Maias e pelos Aztecas chamado Amatl. O processo de feitura difere do papiro, e é fabricado ainda hoje na cidade de San Pablito, México, e constitui fonte de renda para seu povo.
O Liber, palavra latina, é a entre-casca de árvore usada para fazer papel dando origem a palavra Livro. Era usual escrever-se em folhas de plantas na China, daí a origem da expressão ‘folha de papel’. A palavra grega Biblos era a designação feita a várias folhas escritas sobre papiro, originando assim a palavra Bíblia.

A IMPRENSA O que possuímos da história e da literatura da antiguidade é obra de laboriosos e dedicados escribas, que faziam cópias minuciosas de todos os livros
_ assim os conservaram e chegaram até nós.
Durante a chamada “idade das trevas”, não havia a educação do povo : a maioria era analfabeta. Só os padres, os nobres e alguns comerciantes ricos sabiam ler. Cristãos fugindo do mundanismo, buscaram a clausura dos mosteiros, dedicando-se ao estudo e cópia dos manuscritos, entre outras atividades. Os conventos e outros lugares eclesiásticos tornaram-se, então, os redutos dos livros em suas bibliotecas Os métodos dos escribas monásticos diferiam segundo a época e o lugar; mas, em geral, eram centralizados no scriptorium ou “escritório” do mosteiro. Os textos primitivos eram simples, mas, quando a procura pelos livros aumentou, foi utilizada uma técnica para torná-los mais atraentes: a iluminura. No século XII, manuscritos inteiros eram caligrafados com ouro ou prata aplicados em folha brunida. As letras iniciais de novas frases eram maiores e floreadas, as margens eram decoradas com desenhos, e a primeira página do texto era também enriquecida com cercaduras floridas e coloridas. Os manuscritos, como grande parte dos livros impressos no séc. XV, não faziam qualquer indicação sobre autor, produção, lugar ou data de edição.

Da China, surge os livros xilografados : Técnica de xilografia
Cerca de 1040 AD _ Pi Shêng inventa impressão com tipos separados
Inicialmente, os tipos eram feitos de argila cozida, passando à madeira e por fim, ao bronze. Contudo, esses tipos móveis chineses ficaram restritos à impressão tabulária em que o impressor aplicava as folhas de papel sobre uma matriz de madeira entintada e encavada com imagens, textos ou ambos, obtendo assim, grande número de cópias Se necessária corrigir o texto, precisava confeccionar nova matriz. Após uns 400 anos, na Alemanha…

Em 1448-50_ experiências de Gutenberg resulta na imprensa
Em 1467_ quase 20 anos depois da invenção da imprensa por Gutenberg.

surgem as primeiras xilogravuras em livro impresso em Roma com
objetivo de popularizar histórias ou ensinamentos da Bíblia através de figuras para que o povo, em geral analfabeto, tivessem acesso à doutrina cristã.

Até a chegada de Gutenberg Embora no oriente se tivesse feito muita coisa no campo da impressão tabulária e da impressão com caracteres móveis, as invenções chinesas não tiveram qualquer influência na criação de tipos móveis na Europa, onde a descoberta da imprensa tipográfica abriu uma nova era na história intelectual da humanidade. A verdadeira essência da invenção européia na tipografia surgiu em meados do séc. XV, época de transição e confusão. O método europeu de impressão consistiu em utilizar tipos móveis de metais, fundidos em matrizes, em quantidades desejadas e por um preço razoável. O mérito da descoberta da tipografia é atribuído a Johann Gutenberg por volta do ano de 1450, mas é provável que ele já a tivesse descoberto antes do ano de 1448. A obra “A Bíblia de Gutenberg” é considerada o primeiro volume impresso da Europa.
J Notem como Deus faz as coisas:
A Bíblia
só existia em latim (Vulgata) e grego ( Septuaginta).
Só padres aprendiam o latim para poder ler a Bíblia

1- 1374- 84 :  Wyclif , na Inglaterra, Organiza a 1ª tradução completa da Bíblia para o inglês contra
a vontade do Papa : mudou a história do aprendizado e propagação da religião cristã.
                    Pensador mais representativo da Europa pré-luterana
2- 1456  Gutenberg inventa a imprensa, possibilitando  popularizar a divulgação da Bíblia,                                                    Começa o interesse do povo em aprender, para ler a Bíblia

3 .1517    Líderes surgem em três países diferentes mas com a mesma visão dada por Deus
    3.1 Martinho Lutero,na Alemanha  3.2  Ulrico Zwíglio na Suíça   3.3  João Calvino na França 

 
J e agora, com o computador, ninguém mais quer saber de ler livros,
> será por isso, também, que haverá _ sede pela palavra?
Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem [sede ]de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.’ Am 8.11

No Brasil, a introdução da tipografia foi tardia, devido ao temor das autoridades portuguesas sobre os efeitos políticos de tal inovação técnica.( povo mantido na ignorância é mais fácil de controlar ) Somente com a chegada da família real é que a tipografia se radicou de vez no Brasil, com a Impressão Régia na cidade do Rio de Janeiro, conforme o diploma de 13 de maio de 1808, assinado pelo príncipe regente.     http://www.fespsp.org.br