24.02 4a feira de CINZAS. – Por que CINZAS ? E mais algumas outras informações sobre o CARNAVAL : é bom saber a origem e o significado do que se comemora Confira…
Quarta Feira de Cinzas: dia seguinte à 3a feira de Carnaval ( ou 3a feira ‘Gorda’ !)
Depois da farra e do desenfreamento de instintos carnais expressados nos dias de Carnaval.
No catolicismo, é dia no qual se impõe as cinzas aos fiéis, com as expressões bíblicas:
‘Convertei-vos e crede no Evangelho’ ou ‘Lembra-te que és pó,e ao pó hás de voltar’
> Marca o início da Quaresma: 40 dias em preparação… para a Páscoa da Ressurreição.
# Tempo de convite enfático à conversão a Deus, à revisão de atitudes
Conversão é um dos ensinamentos fundamentais do Evangelho.
– Na linguagem judaica, significa deixar um caminho errado para tomar o caminho certo
– O que, moral e espiritualmente, é um sinal de bom senso e de sabedoria.
– A Palavra de Deus é certamente o melhor critério para se acertar o caminho.
– No grego, quer dizer mudança de mentalidade ou do modo de pensar (metánoia).
– É linguagem usada por Paulo em suas cartas, escritas em grego
O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma.
? O período do Carnaval era marcado pelo ‘adeus à carne’ ou ‘a carne nada vale’ dando origem ao termo Carnaval ‘. Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes.
> O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza serão os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas. Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o Carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Egito antigo.
Uma outra corrente é diz que a festa iniciou-se com a adoção do calendário cristão.
J O Carnaval com a 4a feira de Cinzas, como tantos outros costumes pagãos foram sendo incluídos ao Cristianismo após sua legalização em 313 AD, por Constantino quando , sem haver real conversão, houve adesão em massa por parte dos pagãos, pelas vantagens oferecidas aos cristãos. *Antes dessa data, a Igreja era perseguida e considerado ilegal ser cristão.
A partir de 313AD começou a haver adesão ao cristianismo, como a uma religião,
-não como expressão de sincera conversão a Deus (novo nascimento) marca do discípulo de Jesus.- Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra Carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Atualmente a mais aceita é a que liga a palavra Carnaval à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma .
J como uma festa de despedida dos prazeres da carne.
Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica. Em conseqüência indireta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II.
À seqüência do Renascimento, o Carnaval adotou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual, que se preserva especialmente em regiões da França (ver Mardi Gras), Itália e Espanha
Fonte de consultas: Internet Wikipédia e texto do Frei Lourenço M Papin