10.05 dia das mães

10.maio  Como começou?  é bom saber a origem de nossos costumes, no caso: o dia das Mães+ algumas reflexões Confira…Li que o Dia das Mães surgiu nos Estados Unidos: uma filha saudosa de sua mãe,

falecida,em certa data especial para elas, começou a homenagear todas as mães do lugar onde ela trabalhava (?) dando-lhes uma camélia, flor preferida da mãe dela.

  • No Brasil, a comemoração do Dia das Mães teve início nos anos 1.948 / 49: Lembro da primeira homenagem feita na minha escola: todos os alunos foram ao auditório, houve apresentação de uma peça, alguns versos e cânticos. Todas as mães receberam uma camélia para colocar na lapela, ou no vestido  (usava-se flor como broche)
    Depois, foi a vez de lojas e prestadoras de serviço, e mais tarde, as empresas…

    até que o comércio descobriu nessa data um filão de ouro, e o processo foi invertido: em vez de gastar dinheiro, que cada  filhos homenageasse  sua PRÓPRIA mãe, COMPRANDO presentes para elas.        
  • Antes, todos os dias era dia de respeitar e honrar pai e mãe, obedecidos com um simples olhar, –  pedindo a bênção antes de dormir(pelo menos)
    –  cumprimentando os avós e beijando a mão   quando vinham em visita.
  • Era um tempo de respeito aos mais velhos, de respeito à instituição da família.
    • Muitas vezes, as homenagens trazem velada intenção de colocar a mãe num pedestal,
      para que ela assuma as atitudes ideais. Mas fiquei pensado…

 

Gente, mãe é apenas uma pessoa, uma mulher!
             Não se costuma considerar mãe como mulher, ela é A MÃE.

  • A melhor forma de se homenagear alguém é reconhecer e agradar a pessoa que ela é: a pessoa por trás do papel que assumiu, e desempenha do jeito dela. Não pelo fato de estar enquadrada num certo protótipo de comportamento imposto por certo grupo, ou pela sociedade em geral. Lembrei da frase de um famoso poeta:
    Ser mãe é sofrer num paraíso” O que? Ser mãe é ser masoquista?  pessoa que tem prazer no sofrimento? É ser uma aberração psicológica? às favas com essa idéia !
    Além do mais, não foi escrita por uma mulher: era a expressão de um mundo machista, impondo um padrão aceitável de mãe: sofra tudo pelos filhos, e nem ouse reclamar. Tudo bem se foi uma escolha pessoal, expressão do amor mais desinteressado que existe, depois do amor de Deus. Mas, o reconhecimento precisa vir de cada filho para sua mãe,
    – não imposto pelo grupo.
    Alguém dizia:
    -“Por favor, não precisa levar flores ao meu túmulo: dêem- me flores enquanto vivo”
  • Em outra situação, um filho fala à mãe, que lhe perguntava se tudo o que fizera por ele não fôra demons-tração de amor, ao que o filho disse: – “Mas a senhora se realizou fazendo o que fez.

# Aqui, amigas, uma grande lição: se fizer algo pelos seus esperando gratidão, reconhecimento, ou seja lá o que for, NÃO FAÇA! Em qualquer situação, a   motivação do nosso agir deve ser agradar a Deus, e estar bem com nossa consciência. Tudo o que vier, além disso, é lucro. E se não vier nada, pelo menos não haverá frustração, o que já será um grande alívio.

  • Às vezes, ALGUNS ficam chocados ao se falar sobre a realidade dos fatos.Para amenizar, “doura-se a pílula” com certa dose de idealismo, constrangendo as mães a aceitar tudo, calada:
    – nem ouse lembrar os seus de que é uma pessoa, uma mulher!
  • Algumas ocasiões, em minha vida, tenho dado voz ao que muitos não ousaram expressar
    . Para muitas, é alívio ver que alguém fala a verdade, mesmo que fique na dela.
    Outras, dão sorriso amarelo e dizem: – “ Imagiiineee! Não é bem assim…”
  • Como cristãs, vivemos para Deus. O padrão de nosso comportamento está na Palavra:
    “tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” Cl 3.23
    # Era o moto da nossa união feminina (quando houve)

 

  • Mãe, falo a você, mulher que deu à luz filhos:
    -“Deus ousa, ao confiar Suas criaturas a simples mortaispensei ao me ver com meu filho recém nascido, ao chegar da maternidade. Havia um misto de ternura, responsabilidade e temor:  – “Um ser tão frágil a mim confiado…”
  • Nem sempre fiz o melhor, nem sempre fiz o certo. Mas,
    fiz o melhor que pude, com todas as informações que possuía e outras, que fui atrás para obter.
  • Os dias são longos (e as noites? quando choram, ou estão doentes…)
  • mas os anos voam!” ouvi dizer.
  • Logo, um pedaço de nós anda por aí, de barba no rosto ou formas de mulher.

–   Pensam que sabem tudo, têm resposta para tudo. Adultos, vão viver a vida deles.

– É assim mesmo. É a vida. E nós, mulheres que os deram à luz_ como ficamos ?

*Falando sobre maternidade, uma moça sem filhos achou exagero quando eu disse:
-“Por uns quinze anos, esqueça sua agenda: viverá em função da agenda deles.
–   E por toda a vida, rasgue do seu dicionário a palavra “ sossego

 

*A grande questão é: COMO VIVER TAL REALIDADE, COM ALEGRIA ?  

  • SÓ PELA GRAÇA DE DEUS ! 2 Co 12. 9
  • Deus sabe como uma mãe se sente: Is 49.15
    ”pode a mulher se esquecer do filho…? mas ainda que esta se esquecesse, Eu não,,..” 
  • Ainda que pai e mãe desamparem, Deus não,     Sl 27.10

  Muitas vezes, como mães, não podemos contar com ninguém, a não ser Deus.Os maridos fazem a parte deles, do jeito de cada um. Mas, todas as mães já ouviram, em ocasiões de problemas:
-“O teu filho…” E como doeu! E como nos sentimos sós! Não fosse Deus…
* Ninguém entende bem as mães,

  1. i) a não ser outra mãe # não conte nada, a ninguém, esse é o nosso segredo!,
  2. ii) e Deus _ por isso, há textos preciosos para as mães.
  • “A minha graça te basta” foi a resposta de Deus para um espinho na carne.   2Co 12.9

# Lembremos da coroa de espinhos de Jesus : quantos pensamentos passam pela cabeça das mães,  que ferem como espinhos, e não adianta falar: ninguém entende.

            Então, clamemos ao Senhor: há provisão da graça, ALELUIA !