cruz 09: FIANÇA

23.02 CRUZ  09, FIANÇA _ Jesus pagou as nossas dívidas   para com Deus.
Sempre  me impressiona uma frase de um salmo messiânico( que profetiza
sobre o Messias): ‘ então, restituí o que não furtei ‘(Salmo 69.4) Jesus
restituiu o que eu roubei de Deus.
A gente não tem noção de quanto roubamos
a Deus;
ex: o louvor que Lhe era devido que eu roubei de Deus e dei a outro,
esperando alguma vantagem.

Não temos a mínima noção do que é pecado aos olhos de Deus.Então, só nos resta agradecer aliviados, pois Jesus pagou o que eu furtei.

JESUS   ‘cancelou a escrita de dívidaque consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.’ (Colossenses 2:14-15)

Resumo: ser fiador não tem ganho algum e está sujeito a ter perdas de dívidas que não fez.
‘então, restituí o que não furtei’ Sl 69.4 ( salmo messiânico: revela detalhes da cruz )
Foi o que Jesus fez, na cruz, pagando pelos pecados que não cometeu: os de toda a Humanidade. Cada sacrifico do Velho Testamento apontava para a cruz. A salvação sempre foi pela fé no sangue do substituto inocente: o pecador punha a mão sobre o animal da oferta, e, então, imolava o sacrifício. Lv 1. 4, 16.21 ‘… pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniqüidades…’ Ficava bem evidente que o sacrificado não tinha culpa alguma, pagava com a vida pelos pecados do outro pois ‘o salário (o combinado a receber) do pecado é a morte’ Rm 3.23
Desde a fundação do mundo ( ler Ap 13.8) Jesus Se apresentou como fiador do plano  de criar um ser com livre arbítrio para escolher e manter a chance da escolha ‘por Deus’ caso alguém no meio do caminho, escolhesse se separar de Deus . Hb 7.22
No império romano, era costume afixar sobre a cruz o motivo da condenação: o texto quer dizer que todas as ordenanças da Lei que transgredimos foi colocada na cruz e que Jesus foi morto por causa delas.   Assim, ficamos isentos da condenação da Lei pois, até na lei dos homens, um crime não pode ser julgado /condenado duas vezes: se um inocente for condenado, o verdadeiro culpado fica livre.   Jamais poderá ser condenado. #

Segue a mensagem do ICHTUS, na íntegra: Ixts 05/27

Eu moro de aluguel há muitos anos, e sei bem certinho o que é um fiador. Já fui fiador também. Fiador é aquele que, se tudo der excepcionalmente certo, não ganha nada. Qualquer coisa que der errado, por simples que seja, ele perde. Não tem qualquer ganho previsto ou vantagem, é quase um desaforo. Assim fez Jesus por nós naquela Cruz, sendo nosso fiador de uma dívida impagável, que custaria nossa morte e nos condenaria ao inferno.
Ter um fiador só faz diferença quando não podemos pagar a conta, pois se tudo corre dentro da normalidade o fiador é dispensável. Louvo a Deus por homens e mulheres que assinaram por mim nos tempos em que precisei deles, mas me alegro mais ainda de nunca ter colocado nenhum deles em enrosco financeiro ou cadastral, para Glória de Deus. Se as contas estão em dia o fiador simplesmente consta presente mas não comparece. Mas, e o que dizer do débito do nosso pecado diante do Pai? Era, é e sempre será impagável – sem fiador, é processo perdido.
Sem entender estes conceitos a mensagem da cruz pode passar simplesmente como algo simbólico ou meramente histórico. De fato, para alguns pensadores e estudiosos a crucificação de Jesus não passou de um fato contemporâneo ao seu contexto histórico. Não desmereço suas opiniões, respeito-as, mas acho que vai mais além. O fato relevante da cruz está na morte expiatória e não em dois pedaços de pau em forma de cruz, está na humilhação e não no formato; está no ato de fiança e não na ‘morte’ em si. Fato: sem morte não haveria pagamento da fiança pois este é o preço mas, não confundamos as coisas, pois se houvesse outra forma, outro preço, outra maneira – quem daria seu único Filho por fiador de uma humanidade inteira?
Notemos que não podemos tirar os olhos da cruz, pois ela é o símbolo máximo e suficiente dessa quitação de dívida. Como simbologia, nada pode superar sua simplicidade, sua eficiência, sua objetividade, sua representatividade. Foi assim que Deus quis… Se Jesus fosse morto pelos nossos pecados apedrejado (condenação comum na época para crimes religiosos), o que teríamos para nos referenciar? Um túmulo vazio? Um corpo ressurreto? Uma pilha de pedras? Não importa, temos a cruz. Sendo nossa carta-fiança, Jesus foi suficiente, foi o bastante. Portanto, tendo em mente que jamais em qualquer tempo, nem que qualquer modo, poderíamos quitar essa dívida de pecado contra o amor do Pai. Só com um fiador. E o fiador, meu querido leitor, quis fazer do jeito que fez – pela cruz.

‘Senhor, obrigado por providenciar uma forma de quitar minha divida pois eu por mim mesmo jamais poderia fazê-lo. Me ensina a valorizar esse tão grande sacrifício em meu favor.’

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